A hiperlactação acontece quando a mulher que está no período de amamentação produz uma quantidade excessiva de leite dentro dos ductos lactíferos, fazendo com que ele saia em maior volume e rapidez, causando desconforto na mãe e no bebê.
Os sintomas mais comuns na mulher são as mamas pesadas com o excesso de leite, dores enquanto dá de mamar, vazamentos com grande frequência e o ingurgitamento mamário, que ocorre quando a mama fica endurecida. Já nas crianças, perceberá uma dificuldade de se alimentar com os jatos fortes seguido de vômitos, tosses e estalos na língua, além de refluxo.
Caso você ou alguém próximo tenha estes sintomas, o ideal é consultar um pediatra para, após uma consulta especializada, chegar na melhor solução. Antes de ir à consulta, a mãe também pode testar posições diferentes no momento da amamentação. Deixar o bebê sentado ou em outra posição mais verticalizada é uma das opções.
Após os primeiros dois meses de amamentação, o corpo, normalmente, normaliza a produção de leite, deixando a mulher e o bebê mais à vontade. No entanto, caso a hiperlactação continue e não seja tratada, há risco de acontecer um desmame precoce, situação associada em doenças futuras na criança, como alergias, risco de obesidade, ansiedade e dificuldade para deglutição.