A rinite alérgica é uma inflamação na mucosa que reveste a parte interna do nariz. Geralmente a infecção é acompanhada por coceira no nariz, coriza, lacrimejamento, espirros e irritação. Esse mal aflige 40% dos adultos e 25% das crianças.
A rinite alérgica é uma inflamação na mucosa que reveste a parte interna do nariz. Geralmente a infecção é acompanhada por coceira no nariz, coriza, lacrimejamento, espirros e irritação. Esse mal aflige 40% dos adultos e 25% das crianças.
O que é?
A rinite é uma irritação que acomete a mucosa que envolve a parte interna do nariz. Geralmente esse tipo de inflamação é alérgica. Porém, existem casos raros de pacientes que sofrem cronicamente com a doença em virtude de alguma anomalia presente nas vias nasais, e não por nenhum agente alérgeno presente no ar.
Muitas vezes, de forma errada, a rinite é associada à sinusite e à bronquite que, respectivamente, são inflamações nos seios nasais e nos brônquios.
Quais as causas?
A rinite alérgica é nada mais do que a reação imunológica exagerada do organismo às impurezas do ar. Esse tipo de inflamação fica mais evidente quando o indivíduo tem, principalmente, contato direto com poeira doméstica. É nesse tipo de impureza que reside o ácaro, microrganismo que se alimenta essencialmente de resquícios de pele humana, pelos de animais, fungos e bactérias. A espécie usualmente encontrada em colchões, cobertas e estofados é o Dermatophagoides spp. A excreção e as fezes desse microrganismo é a principal causadora das crises alérgicas em indivíduos mais sensíveis.
Em outros casos, o paciente pode ter a rinite atacada quando for exposto ao pólen exalado das flores, ou até mesmo após a ingestão de algum tipo de alimento ou remédio.
Qual o grupo de risco?
A rinite alérgica geralmente é uma patologia que é herdada geneticamente. Ou seja, quando um dos pais do indivíduo apresenta a condição, o filho terá 50% de chances de desenvolver o problema.
Existe ainda uma grande incidência de pessoas com outras doenças alérgicas que, por ventura, podem desencadear um quadro de rinite. É o caso de quem sofre de asma, dermatite e conjuntivite alérgica.
Quais os sintomas?
Quem sofre constantemente com a rinite atacada já passou pelo constrangimento de subitamente apresentar coriza (ou o famoso nariz escorrendo). Geralmente isso ocorre ao adentrar em ambientes fechados e pouco ventilados, onde invariavelmente se acumula poeira, entre outros tipos de impurezas nocivas à saúde.
Os sintomas são quase instantâneos ao momento do contato com o agente alérgeno. Primeiro o individuo é acometido por um desconforto nasal, seguido por coceira na boca, olhos, garganta e até na pele. Na sequência os espirros se tornam frequentes e a coriza incessante.
No decorrer do dia, se o paciente não apresentar melhora no quadro da rinite alérgica, o problema pode evoluir para congestão nasal, tosse, dor de garganta, inchaço nos olhos, irritabilidade e dor de cabeça. Em casos de entupimento das vias nasais, o paladar e a audição do indivíduo podem ficar comprometidos.
Diagnóstico
O médico mais indicado para o diagnóstico do paciente com rinite atacada é o otorrinolaringologista. É esse o profissional incumbido de fazer o levantamento da doença, bem como as formas de tratamento da mesma. Geralmente quem se queixa do problema passa por exames clínicos simples que vão detectar a inflamação.
Portanto, antes da consulta, é recomendável que a pessoa observe padrões desencadeadores das crises, para que o médico seja informado de antemão. Isso certamente ajudará o profissional a encaminhar com agilidade o paciente para testes clínicos.
Os mais comuns são os testes de alergia chamados cutâneo-alérgicos, realizados sobre a pele. Neles são constatados quais os tipos de reações a alérgenos que o paciente é mais sensível. Além disso, o médico responsável poderá pedir um simples exame de sangue (hemograma) para confirmar o diagnóstico da rinite.
Tratamentos possíveis
Os antialérgicos vendidos em farmácias são bem eficazes para o alívio dos sintomas da infecção. Em poucos minutos após a dosagem, já é possível notar a diferença.
Descongestionantes nasais e corticosteroides também ajudam a amenizar os desconfortos provocados pelo problemas causados pela inflamação. A imunoterapia também é uma alternativa válida para pacientes que se queixam regularmente das crises de rinite. Para esses casos, a pessoa se sujeita a tomar algumas injeções de vacinas antialérgicas. O resultado pode ser comprovado após algumas doses e, com o passar do tempo, o paciente pode até suspender os demais medicamentos.
Prevenção
Segundo a Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia (Asbai), cerca de 40% das crianças são atingidas pela rinite alérgica. Enquanto 25% dos adultos sofrem com o problema. Contudo a qualidade de vida não será alterada, caso o paciente tome algumas precauções.
Para quem tem crises regulares, a dica principal é a limpeza doméstica. Cortinas, tapetes, carpetes, e bichos de pelúcia podem ser desencadeadores da rinite. Portanto, mantenha-os sempre limpos e, de preferência, em ambientes arejados e com bastante luz solar.
Evite dividir o mesmo espaço com animais de estimação durante o sono, já que o pelo de cães e gatos são ambientes propícios para a proliferação de ácaros.
Durante a limpeza da casa, vale também usar panos úmidos para tirar a poeira dos móveis.