A osteoporose é caracterizada por ser uma doença silenciosa, mas que pode acabar causando graves fraturas no esqueleto. Alguns cuidados saudáveis, como boa alimentação e prática de exercícios físicos, podem prevenir da doença.
A osteoporose é uma doença óssea que ataca todo o esqueleto. Os ossos, assim como as demais partes de nosso corpo, são uma estrutura viva. Além de serem responsáveis pela sustentação do corpo, também são a fonte de cálcio essencial na execução de diversas outras funções como força muscular ou até nos batimentos cardíacos. Por isso, em um corpo saudável, essa estrutura viva se renova diariamente durante toda a vida.
A osteoporose é quando o corpo para justamente de produzir esse novo material ósseo, ou seja, de fazer a remodelação necessária, ou então quando uma quantidade maior do que o normal de material ósseo passa a ser absorvida pelo corpo. Em casos mais graves, é possível ainda que aconteçam os dois efeitos ao mesmo tempo. Em qualquer uma das situações, o resultado são ossos mais frágeis, finos, ocos, sensíveis e sujeitos a fraturas.
Apesar de poder se manifestar em todo o esqueleto humano, há alguns tipos da doença que são muito mais frequentes, como a osteoporose na coluna ou a osteoporose no quadril. Além disso, grande parte das fraturas da coluna ou fratura de quadril também são causadas pela osteoporose.
Quais as causas?
A Osteoporose pode ser geneticamente herdada ou ainda causada por uma série de hábitos não saudáveis, como sedentarismo, tabagismo, má alimentação ou alimentação com deficiência de vitaminas D e cálcio, e consumo excessivo de álcool. Além disso, outras doenças como câncer ou doenças reumatológicas, endócrinas e hepáticas e também o uso de medicamentos corticoides por longo período de tempo podem gerar certa predisposição para o aparecimento da Osteoporose.
Qual o Grupo de Risco?
A Osteoporose costuma atingir principalmente pessoas idosas. Por este motivo, recomenda-se que mulheres na menopausa ou com mais de 65 anos e homens com mais de 50 anos façam o exame de Densitometria Óssea e visitem um médico endocrinologista regularmente para fazer um acompanhamento da estrutura óssea e identificar possíveis riscos.
Além de idosos, todas as pessoas que se encaixam nas condições comentadas no tópico anterior – ou seja, que cultivam hábitos não saudáveis – ou que possuem algum histórico familiar de osteoporose fazem da mesma forma parte do grupo de risco e devem ficar atentos.
Quais os sintomas da osteoporose?
Caracterizada como uma doença silenciosa, raramente a osteoporose se manifesta com sintomas e por isso é muito importante que pessoas que têm algum tipo de predisposição estejam sempre fazendo um acompanhamento do material ósseo do corpo e realizando os devidos exames preventivos. A maior e mais grave consequência da doença é a fratura óssea, que dependendo da seriedade e das complicações causadas – principalmente no caso de fraturas da coluna ou uma fratura no quadril – pode acabar provocando a morte.
Quem faz parte do grupo de risco deve ficar muito atento a sintomas como dores intensas nas costas e perda de altura, que podem indicar fraturas da coluna. Em alguns casos de osteoporose, também podem acontecer fraturas espontâneas em ossos drasticamente atingidos pela doença. No geral, os sintomas da osteoporose estão mais ligados às possíveis fraturas que a doença pode causar ao longo de seu agravamento.
Diagnóstico
O principal exame que diagnostica a osteoporose é o da Densitometria Óssea, responsável por medir a densidade óssea do esqueleto. Como já ressaltado anteriormente, pessoas que possuem qualquer predisposição – como histórico familiar, idade avançada, estejam na menopausa (no caso de mulheres), sejam ou tenham sido fumantes ou que possuem doenças graves ou utilizam corticoides por muito tempo devem procurar fazer o exame regularmente.
É importante que se procure também por um médico endocrinologista especialista que identifique a causa, o grau de seriedade e os riscos da doença, que podem variar muito de caso para caso e pessoa para pessoa. Na maioria dos casos, a osteoporose acaba sendo percebida apenas quando ocorrem fraturas, muito depois de seu início e quando já poderia estar sendo tratada a fim de evitar suas consequências.
Tratamentos disponíveis
Existem muitos tipos de tratamento para osteoporose e eles dependem principalmente da causa da doença e do histórico do paciente.
Alguns dos tratamentos para osteoporose mais utilizados são medicamentos com hormônios sexuais, bisfosfanatos, calcitonina de salmão, modeladores de receptores de estrogênio ou até, em casos mais graves e específicos, administração subcutânea diária de hormônio das paratireoides.
Prevenção
A prevenção da doença pode ter início já na infância, com o incentivo a uma alimentação saudável e que seja rica em cálcio e Vitamina D. Atividades físicas, que fortalecem o esqueleto em crescimento, também são importantes, assim como estimular uma exposição natural e saudável ao sol, como com atividades ao ar livre, por exemplo.
Apesar de todas essas práticas terem um papel muito importante na prevenção da osteoporose, porém, é importante alertar que muitas vezes a herança genética não pode ser evitada.